Minas Gerais é um colo de estrelas onde berços em forma de montanhas embalam no perto e nos confins o imaginário desejo de sentirse parte daquilo que no tempo não envelhece, vira história. Vivemos mil eternidades em nossas memórias de quintais, alpendres e casa dos avós. Somos por ofício sentinelas de tradições desta terra generosa e do orgulho em saber que, aquilo experimentado por aqui vira paixão e se encarna em alguma forma de cultura, de maneira especial na maior delas, o cultivo da vida.
Neste contexto de raridades, pessoas criam sonhos buscando deixar seus legados como vidas a serem lembradas para sempre. Na cidade que mais expressa a alma de Minas, Ouro Preto surge como cenário perfeito para que algo único fosse possível. Um médico escolheu essa região para dignificar o extraordinário dando ao perfeito não uma explicação, mas um sabor. Assim nascia uma das cachaças mais cobiçada das Minas Gerais.
Essa bebida ficou guardada por mais de três décadas recebendo do tempo a maturidade necessária para a realizar o incomum. Deixou de ser produzida a muitos e muitos anos atrás e nunca mais será produzida, assim sendo, cada garrafa será a última. Tesouro limitadíssimo destinado a poucos merecedores e em especial aos moradores do Inconfidentes.
O processo de produção desta cachaça não foi obra do acaso mas obra do detalhe. Quase uma devoção em busca do raro e do sagrado sabor daquilo que nunca mais será repetido. O uso do alambique de cobre, a escolha das melhores dornas, o cuidado com a terra, os melhores e mais rigorosos processos em toda a cadeia produtiva fizeram dessa cachaça não apenas uma bebida, mas o testemunho vivo de que o perfeito foi permitido a um homem que ousou escrever seu nome na história se transformando – ele mesmo- em uma tradição com todas as menções honrosas possíveis, Doutor Romeu Ibrahim de Carvalho, Minas te louva!
O envelhecimento cuidadoso em barris de carvalho por 30 anos e em barris de jequitibá por 25 anos foi parte essencial do processo criando bebidas incomparáveis com cores e aromas sem igual. Tudo perseguiu a perfeição, notável sentimento daqueles que sabem: a arte de criar o irrepetível é o que legitima a grandeza.
Bebidas com essas personalidades se qualificam a verdadeiras obras de arte e que agora serão destinadas aos afortunados que tiverem a oportunidade de sorver esse pedaço de paraíso em asas de voar nos sabores antes inimagináveis. Sempre lembrando: tudo deve ser experimentado com responsável moderação.
Nesse conjunto de circunstâncias, o Inconfidentes, em sua contínua busca pela perfeição e apreço pelo único, acolhe agora mais um tesouro e o adiciona em seu conjunto de obras exclusivas.
Sentindo-se privilegiado em fazer parte de tamanha grandeza rebatiza essa bebida para que ela seja honrada com aquilo que mais significa em qualquer vida, a gratidão.
Nossa homenagem àqueles que plantaram e colheram, produziram e guardaram esse bem tão precioso, em especial ao Helvécio Luiz Peixoto, fiel escudeiro do Doutor Romeu. A partir desse agora a cachaça ganha um novo nome que ecoa em gratidão e orgulho: “Pátria Minas”.
Assim como o chão do Inconfidentes é raro, a Cachaça Pátria Minas se transforma em memória e sabor, imortalizando uma tradição que é tão singular quanto as montanhas que cercam Minas Gerais.
Essa bebida agora une-se ao legado do Inconfidentes como um tributo à cultura e à história, entregando-nos a paixão daqueles que sonham o impossível.
Um brinde a vida! Um brinde ao Inconfidentes! Claro, com a cachaça Pátria Minas.